O sonho de os Palancas Negras repetirem a proeza inédita, alcançada em 2006, de marcarem presença num Campeonato do Mundo de Futebol, está cada vez mais difícil e dependente de terceiros.
Inserida no Grupo F, das eliminatórias da zona africana de acesso à fase final de apuramento ao Mundial do Qatar´2022, a decorrer de 21 de Novembro a 18 de Dezembro, Angola está sujeita à combinação de resultados dos adversários, sobretudo pelo facto de para a etapa seguinte qualificarem-se apenas os primeiros classificados de cada um dos dez grupos.
Com duas derrotas em igual número de jogos, Egipto, 1-0, e Líbia, resultado semelhante, a Selecção Nacional, ao perder seis pontos, deixou de estar conexa a si própria, e está agora agarrada à calculadora e a mercê dos opositores.
Ou seja, ainda que vençam os quatro jogos restantes, os Palancas somarão 12 pontos e terão de estar sempre atentos a outras incidências. No léxico do combinado angolano o termo derrota e empate sequer pode constar por não lhes servir os intentos.
Em condição autónoma estão os líbios, líderes do grupo com seis pontos e egípcios, segundos com quatro, ambos podem, em caso de triunfos, chegar aos 18 e 16 pontos. O Gabão, terceiro com um ponto pode chegar aos 13.
Para a zona africana, disputam as eliminatórias 40 selecções nacionais, que estão repartidas em dez grupos de quatro formações cada um, mas qualificam-se apenas para a outra fase os vencedores.
JA