• 2 de Dezembro, 2024

Ministra das Finanças confirma verba de 450 mil milhões Kz para pagar dívida comercial

 Ministra das Finanças confirma verba de 450 mil milhões Kz para pagar dívida comercial

Ministra das Finanças Vera Daves de Sousa/LUSA

A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, confirmou que estão previstos no OGE 450 mil milhões Kz para pagar dívida comercial contraída pelo Estado entre 2013 e 2018. Cerca de 1.000 processos já estão fechados e no IGAE para certificação.

De acordo com a ministra esta será paga pelo seu departamento ministerial, mediante elementos probatórios que passam pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), que válida e certifica essas matérias.

Confirmou também que toda a dívida contraída fora das regras de execução orçamental não deverá ser regularizada, com base no Decreto Presidencial sobre os procedimentos para a regularização dos atrasados.

“Já começamos com o processo de envio dos registos que temos ao IGAE. Fizemos um desenvolvimento informático que permite o envio destes processos de forma digital, através do Sistema Financeiro do Estado”, avançou a ministra.

Além disso, o Ministério das Finanças está a incentivar os gestores das unidades orçamentais para que façam o envio das informações pela mesma via. No quadro do mesmo processo, está em desenvolvimento um outro procedimento que permite o envio de alertas para os credores poderem acompanhar o processo de regularização das suas dívidas sem terem de se deslocar às instalações das Finanças.

A Direcção das Finanças quer cortar eventuais pedidos de verificação de processos que podem concorrer com práticas ilícitas. “Estamos a procurar fazer o mais digital e transparente possível e a Inspecção Geral da Administração do Estado vai procurar ir ao terreno ver os bens, antes de dar a luz verde para o seu pagamento”, referiu.

Segundo a ministra existem milhares de processos fechados e prontos, sendo que deste volume vão seguir para o IGAE perto de mil processos. “Para as dívidas dos exercícios recentes, de 2019, 2020 e 2021, temos dito aos Ministérios para que no seu orçamento de 2022 tratem desses assuntos”, finalizou, sem detalhar os arranjos possíveis.

Fonte: Expansão

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