Angola Forum 2021 é uma iniciativa que conta a com colaboração de várias instituições e, entre elas, o Centro de Estudos da Universidade Católica de Angola (CEIC/UCAN) e o Afrobarometer/Ovilongwa – Estudos de Opinião Pública, a que se juntam a Chatham House, em Londres, e a Fundação Konrad Adenauer, com sede em Berlim.
O Governo de Angola tem feito alguns progressos “numa série de políticas que visam a estabilidade macroeconómica e a reforma estrutural”, podemos ler na nota da Chatham House que promove o evento, mas que logo a seguir acrescenta, “o país tem vindo a sofrer de uma recorrente recessão económica em seis anos consecutivos”, com a com a última taxa de crescimento anual positivo, registada em 2015.
O país permanece excessivamente dependente do petróleo e da volatibilidade dos preços. As estimativas para o pico da dívida angolana estão entre os 130 e 150% do Produto Interno Bruto (PIB).
O forum prentende apresentar, através dos oradores presentes, “opções políticas para apoiar a recuperação económica em Angola à medida que o país se afasta de uma economia petrolífera, liderada pelo Estado, para um modelo de crescimento liderado pelo sector privado”, lemos ainda no documento enviado pela Chatham House.
O mais recente estudo do CEIC/UCAN, em parceria com a Konrad Adenauer Stiftung (KAS), é um dos documentos bases deste forum virtual, que vai ter lugar esta quinta-feira, dia 7 de Outubro, entre as 14:00 e as 17:00.
A embaixadora de Angola na Alemanha, Balbina Malheiros Dias da Silva, e Alex Vines, director do Programa para África da Chatham House, em Londres, abrem o forum.
Manuel Nunes Júnior, o ministro de Estado para o Desenvolvimento Económico, é o primeiro interveniente, e terá como interlocutor Alex Vines.
Do CEIC, vão intervir no Angola Forum 2021, os académicos Alves da Rocha, o director do centro de estudos, e os investigadores Francisco Paulo, Fernando Pacheco e Manuel Alberto, para apresentação do estudo Angola Economic Report 2019-2020, a que se segue um debate que vai ter a participação do Fausio Mussa, economista-chefe do Standard Bank para Angola e Moçambique, e Maria da Cruz, presidente da US-Angola Chamber of Commerce. A moderação está a cargo de Carlos Lopes, da Chatham House e membro do Conselho Económico e Social do Presidente da República João Lourenço.
Expansao