O desenvolvimento da produção agropecuária tem enfrentado sérios desafios, como acesso à terra, água, pouca cobertura na assistência técnica, facilidades de crédito e reduzido conhecimento. Os preços dos factores de produção também interferem na actividade agrícola de todos os produtores, quer sejam grandes ou pequenos.

A produção agrícola entre 2019/2020 manteve a tendência de crescimento ligeiro, apesar da estiagem que assolou a região sul e leste de Angola, nos últimos dois anos. Os dados são do relatório estatístico sobre a campanha agrícola 2019/2020, publicado pelo Ministério da Agricultura e Pescas (MINAGRIP) e que mostram um ligeiro crescimento nas principais fileiras, com destaque para os cereais (+5,6%), raízes e tubérculos (+6,2%), leguminosas e oleaginosas (+5,5%), fruta (+5,0%), hortícolas (+3,5%), comparativamente ao período anterior.

Durante o período em referência, o País produziu um total de 3,0 milhões de toneladas (ton) de cereais, numa área total semeada de 3,1 milhões hectares (ha), indicam os dados do MINAGRIP. O milho foi o cereal mais produzido. Na campanha agrícola 2019/2020 foram produzidas 2,9 milhões de toneladas, cerca de 97% do total de cereais produzidos. O massango vem a seguir com cerca de 44 mil toneladas e o arroz e o trigo ocuparam a quarta e quinta posições, respectivamente.

Entre 2019/2020, as fami”lias produziram 2,4 milhões de toneladas de milho, ou seja, cerca de 80% do total produzido, contra as 596 mil toneladas produzidas pelas empresas ligadas à agricultura.

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