Aos 34 anos, o jovem Gabriel Attal foi anunciado esta terça-feira como o novo primeiro-ministro de França, depois de Élisabeth Borne ter apresentado a demissão.
Attal era o ministro da Educação no governo de Borne e era considerado um sucessor natural da primeira-ministra, tendo já assumido vários cargos públicos governativos, nomeadamente o de porta-voz do executivo.
Antes de se filiar no partido centrista de Emmanuel Macron, agora chamado de Renascimento (Renaissance), Attal era membro do partido socialista.
Nascido em 1989, será o mais novo primeiro-ministro francês e o primeiro abertamente homossexual.
Na rede social X, o presidente francês sublinhou a energia de Attal, com a qual diz contar para o projecto de “regeneração” que anunciou.
Cher @GabrielAttal, je sais pouvoir compter sur votre énergie et votre engagement pour mettre en œuvre le projet de réarmement et de régénération que j’ai annoncé. Dans la fidélité à l’esprit de 2017 : dépassement et audace. Au service de la Nation et des Français.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) January 9, 2024
Segundo o Le Figaro, era o favorito nas sondagens para suceder a Élisabeth Borne, que sai após a aprovação da polémica lei que endureceu as leis da imigração em França.
A renúncia de Borne abriu caminho a uma remodelação, promovida por Macron, para dar novo ímpeto à governação.
Em ano de Jogos Olímpicos em Paris e, sobretudo, de eleições europeias, o chefe de Estado francês quer oferecer um balão de oxigénio ao Governo e à sua própria liderança, numa altura em que a União Nacional, de Marine Le Pen, lidera as sondagens.