Os apoiantes de Jair Bolsonaro continuam inconformados com os resultados eleitorais, e voltaram às ruas do Rio de Janeiro, na quarta-feira, para contestar o regresso de Lula da Silva ao poder.
Mas, apesar dos apelos à intervenção militar, as Forças Armadas descartam a existência de fraude durante a ida às urnas.
Num relatório divulgado pelo ministério brasileiro da Defesa são levantadas dúvidas em relação à fiabilidade do sistema electrónico, mas em nenhum ponto é referida a existência de crime, ou conduta intencional.
Numa nota divulgada pelo presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, é revelado que o TSE recebeu “com satisfação” o relatório das eleições feito pelas Forças Armadas. Ainda no mesmo documento, o TSE “reafirma que as urnas eletrónicas são motivo de orgulho nacional” e que ficaram comprovadas “a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos”.
No mesmo dia em que visitou o Supremo Tribunal e se reuniu à vez com os presidentes das duas câmaras legislativas, o atual chefe de Estado brasileiro foi questionado pelos jornalistas sobre a contestação popular.
Lula da Silva repudiou os protestos, que considera estarem a ser veículos de “discursos golpistas” e foi mais longe, frisando que “é preciso detetar quem é que está financiando esses protestos que não têm pé nem cabeça”.
Fontes diplomáticas confirmaram à agência LUSA, que, após a passagem pela COP27, o presidente brasileiro estará em Portugal dia 18 de novembro.
Fonte: Euronews