Vinte anos após os dois últimos confrontos, Angola e Líbia voltam a medir forças às 20 horas desta terça-feira com os protagonistas, na altura, em posições opostas na vida pós relvado. Bodunha é treinador, já Akwá está impedido de exercer actividade desportiva federada.
No dia 28 de Janeiro de 2001, no estádio da Cidadela, para as qualificativas ao Mundial’2002, no Japão e Coreia do Sul, os angolanos venceram os líbios por 3-1, com o ex-treinador da equipa sénior do Petro de Luanda (época2020-21) a marcar aos 49 e 52 minutos.
A perder ao intervalo, por 0-1, com golo de Muntassir (18´), Akwá, aos 75´, de grande penalidade, consumou a reviravolta no resultado, num período em que era o expoente máximo do combinado nacional.
Até à data, o então capitão dos Palancas Negras está vetado de exercer oficialmente qualquer actividade desportiva devido a multa financeira aplicada pela FIFA, na sequência de um diferendo com o clube Qatar SC, por causa da sua ausência para representar a selecção.
Histórico à parte, a verdade é que estes dois contendores jogam pela terceira vez esta noite, no estádio 11 de Novembro, em Luanda, para a segunda jornada do grupo F, qualificativo ao Mundial do Qatar´2022.
Hoje, com outras estrelas, Angola está numa posição inferior no Ranking da FIFA, onde é 126ª com 1135.9 pontos, contra a 122ª e 1147.7 pts da Líbia.
Em caso de triunfo, o país ocupará a segunda posição com três pontos, os mesmos que o oponente.
O combinado nacional perdeu no arranque das eliminatórias com o Egipto, por 0-1, e ocupa a última posição do grupo sem pontuar, já o adversário derrotou em casa o Gabão, por 2-0, e vem na segunda posição com três pontos.
Depois de já terem jogado e empatado para esta segunda ronda do grupo F, o Egipto é o líder com 4 pontos, enquanto o Gabão é terceiro com 1pts.
Angola procura a segunda presença numa fase final do Campeonato do Mundo. Estreou-se na edição da Alemanha, em 2006.
Angop