Pequim (Xinhua) – A China exortou nesta quinta-feira (24.03), o Japão a parar todos os laços oficiais com a região de Taiwan e parar de fazer provocações sobre a questão de Taiwan, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta quarta-feira.
Wang Wenbin fez as observações em uma coletiva de imprensa diária quando solicitado a comentar sobre uma recente reunião virtual entre o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e a líder da região de Taiwan, Tsai Ing-wen.
Taiwan é parte “inalienável do território chinês”, disse Wang, observando que a China se opõe firmemente a qualquer forma de intercâmbio oficial entre Taiwan e países que têm relações diplomáticas com a China, e a adesão da região a qualquer acordo ou organização de natureza oficial. “Esta posição é consistente e clara”, disse.
“Algumas forças políticas no Japão conspiram abertamente com as forças da ‘independência de Taiwan’ e apontam os dedos para a questão de Taiwan. O lado chinês expressou firme oposição e forte insatisfação, e apresentou representações solenes com o lado japonês”, disse ele.
A questão de Taiwan e a questão da Ucrânia são de natureza diferente e não são nada comparáveis, disse Wang, observando que Taiwan é um assunto interno da China e não tem nada a ver com o Japão.
O porta-voz do governo chinês diz que o Japão colonizou Taiwan por meio século e cometeu inúmeros crimes. “A China exorta solenemente o lado japonês e certos políticos a refletir profundamente sobre a história, respeitar seriamente os compromissos assumidos até agora e os princípios estipulados nos quatro documentos políticos entre a China e o Japão, agir com prudência sobre a questão de Taiwan e cessar as provocações”.
Wang disse que desde o início da crise na Ucrânia, a autoridade do Partido Progressista Democrata (PPD) de Taiwan aproveitou a oportunidade para manipular o tema, enganar o público e fortalecer as forças da “independência de Taiwan” — e tudo isso será em vão.
“Não importa quais truques a autoridade do PPD tente jogar, não pode mudar o fato de que Taiwan é parte da China, nem parar a tendência dominante do retorno de Taiwan à pátria, e não pode impedir o colapso final das forças de ‘independência de Taiwan’”, disse o porta-voz.