Entre outros setores, também o da educação sofreu um grande impacto causado pelo fenómeno natural.
Atempestade tropical Ana deixou um rasto de destruição em Moçambique, causando um grande impacto no setor da educação. Só em Nampula foram afetadas 28 escolas e 64 salas de aulas, o que prejudica cerca de 7.058 alunos e 108 professores.
Embora tenha baixado de intensidade, a tempestade deixou hospitais, estradas e pontes destruídas e centenas de famílias desalojadas. Foram danificadas à volta de 2.496 casas total ou parcialmente e, segundo um balanço do impacto feito à data de hoje pelo INGD – Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres, há 11.271 pessoas afetadas.
De acordo com a Organização Não Governamental Oikos, que apoia famílias desalojadas na região, “estima-se que a tempestade continue a causar deslocamentos, inundações e danos nas infraestruturas nas províncias afetadas, com impacto potencial em populações altamente vulneráveis que já sofreram desastres naturais anteriores e conflitos no norte de Moçambique”.
As autoridades nacionais informaram que aproximadamente 500.000 pessoas em Nampula, Zambézia e Sofala podem sofrer consequências desta tempestade tropical. Segundo o Índice de Risco Climático Global, Moçambique é o país mais vulnerável às alterações climáticas.
De mencionar que milhares de famílias estão ainda a recuperar da passagem dos furacões IDAI e KENNETH.
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