Após vários meses de silêncio, a Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) solta a “voz” e recomenda que em época eleitoral os gestores de meios de Comunicação Social devem resistir à tentação de parcialidade e procurarem ser equidistantes e imparciais, representando todas as sensibilidades da sociedade e salvaguardando a liberdade de expressão e o pluralismo de informação.
Esta recomendação saiu do Conselho Directivo da ERCA, reunido em Sessão Ordinária na quinta-feira que debruçou-se sobre a situação da Comunicação Social no país, tendo em conta a aproximação das eleições gerais previstas em Agosto próximo
O apelo surge na sequência da análise da cobertura jornalística ao confronto entre militantes do MPLA e da UNITA registado no município do Sanza Pombo, província do Uíge.
Os órgãos de comunicação estatais foram novamente alvos de crítica dos cidadãos devido às matérias imparciais e tendenciosas que publicaram sobre o facto.
O documento enviado na sexta-feira (25.03) ao Jornal de Angola refere que os meios de Comunicação Social e os seus profissionais não são concorrentes dos partidos políticos. “São, pelo contrário, agentes neutros de educação e mediadores, entre os factos que ocorrem dia-a-dia e os cidadãos destinatários da suas peças jornalísticas”.
