O futuro da guerra contra o terrorismo permanece incerto.
A comunidade internacional receia que o Afeganistão se torne num local seguro para os extremistas.
Segundo o acordo assinado em Doha, os talibã estão empenhados em lutarem contra organizações perigosas.
Esta terça-feira o secretário de estado norte-americano, Antony Blinken, respondeu perante o comité de relações externas do senado.
“Os talibã estão empenhados em evitarem que grupos terroristas utilizem o Afeganistão como base para operações externas que possam ameaçar os Estados ou os nossos aliados, incluindo a al Qaeda e o Estado Islâmico. Vamos responsabilizá-los por isso. Isto não quer dizer que vamos confiar neles. Vamos manter uma vigilância apertada para identificar ameaças, capacitação antiterrorista robusta na região, caso seja necessário neutralizar essas ameaças”, prometeu Antony Blinken.
Do lado do governo talibã no Afeganistão, a mensagem é clara. O país não vai dar abrigo a extremistas.
“Segundo as nossas promessas, mensagens e declarações, o solo afegão não será utilizado contra ninguém”, sublinhou Molavi Amir Khan Muttaqi, em representação da liderança talibã no Afeganistão.
Para os Estados Unidos e países aliados, ataques aéreos ou por ‘drone’ já não são suficientes.
O caminho em frente terá que envolver o governo talibã assim como a cooperação de países como o Qatar e o Paquistão.
Euronews