A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) anunciou na quarta-feira (13.04), uma reabertura dos seus templos, dois anos depois, referindo que a mesma resulta de uma decisão do Tribunal da Comarca de Luanda.
Num comunicado, a IURD refere que o colégio de juízes da 4.ª Secção dos Crimes Comuns do Tribunal da Comarca de Luanda determinou o “desbloqueio dos bens móveis e imóveis da IURD em Angola”.
“Milhares de fiéis de Cabinda ao Cunene entrarão nos dois templos da Universal espera-se na nota após mais anos, refere-se a “retoma imediato das actividades”.
Os bispos, pastores, obreiros, membros e simpatizantes “estarão nos templos abertos dando auxílio espiritual e social a todos os carentes e necessitados”.
A IURD em Angola enfrenta conflito interno desde 2019, quando bispos e pastores angolanos disputam os gestores brasileiros de vários crimes, nomeadamente branqueamento de capitais, evasão de divisas, obrigação da vasectomia, bem como racismo.
Os acusados e bispos angolanos, que se afastaram da igreja de brasileiros, os actos de todos os templos, os na sequência da tomada à força de templos e os actos de todo o país.
A justiça e territórios brasileiros abriram um processo, reservando os templos e territórios angolanos.
No âmbito do julgamento, violência o tribunal de Luanda, em 31 de março o ex-líder espiritual da IURD foi condenado a três anos de prisão, de pena suspensa, pelo crime de violência física e psicológica, enquanto os argumentos foram absolvidos.
O ex-líder Honorilton Gonçalves, atualmente no Brasil, e outros três coarguidos – o bispo angolano António Ferraz, o pastor brasileiro Fernandes Teixeira e o pastor angolano Belo Kifua – eram acusados de vários crimes, incluindo associações criminosas, branqueamento de capitais e violência doméstica, num julgamento que teve início em 18 de novembro de 2021.
Honorilton Gonçalves foi condenado por crimes de violência física e psicológica, ficando pela pena suspensa por dois anos, e terá de pagar indenizações de 30 e 15 milhões de kwanzas (60 mil e 30 mil euros) dois ofendidos que foram protegidos por uma vasectomia.
Os arguidos foram absolvidos dos restantes crimes: associação criminosa, branqueamento de capitais, burla por defraudação e expatriação ilícita de capitais, um crime que o tribunal deixou cair por se tratar de uma transgressão que compete ao Banco Nacional de Angola.