A partir de 1 de Outubro, os jornalistas que não tiverem em posse da carteira profissional ou remetido processos para a emissão desse documento vão estar impedidos de exercer a actividade no país, alertou quinta-feira, em Caxito, a presidente da Comissão da Carteira e Ética (CCE).
Luísa Rogério, que falava na cerimónia de entrega de carteiras profissionais aos jornalistas destacados no Bengo, revelou que a CCE tem, ainda, um total de 2.200 processos para serem emitidos. Deste número, até final deste mês, vão ser entregues 500 ou 700 documentos.
A presidente da CCE acrescentou que, desde o início do processo, em Fevereiro, a CCE já entregou um total de 1.152 carteiras a jornalistas de diversos órgãos públicos e privados de sete províncias.
Sobre o andamento do processo, Luísa Rogério explicou que algumas dificuldades, principalmente, de ordem logística têm estado a condicionar a celeridade na entrega do documento.
A presidente da CCE referiu que a instituição que dirige também fiscaliza a observância dos preceitos éticos e deontológicos da profissão, para ver as questões de incompatibilidades.
“A carteira é uma prerrogativa legal, sem a qual não é possível o exercício da profissão. Portanto, a observância do Código de Ética, para que se pratique bom jornalismo, são as principais tarefas da comissão”, afirmou a presidente da CCE, tendo acrescentado que o documento é o único elemento de habilitação e identificação do jornalista.
O vice-governador provincial para o sector Político, Social e Económico do Bengo, José Bartolomeu Pedro, pediu aos jornalistas a exercerem a profissão com maior responsabilidade, tendo sempre em atenção o seu Código de Ética e Deontologia Profissional.
“Façam bom uso deste instrumento. É a vossa caneta e arma de combate. Não queremos ouvir falar em penalizações aplicadas aos jornalistas. Mas, para evitar isso, observem escrupulosamente as regras e preservem as carteiras profissionais”, apelou.
JA