Redacção: Os crescentes casos de justiça por mãos próprias que se registam no país, que na sua maioria resultam em mortes, constituem maior preocupação e Ministério do Interior, disse nesta segunda-feira (15.04), Eugénio Laborimho, titular da pasta ministerial.
Falando na sessão de abertura do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior, Laborinho apelou aos cidadãos a absterem-se destas práticas criminosas.
“O Estado tem órgãos vocacionado para fazer justiça. Exorto as organizações governamentais e não governamentais, as famílias, escolas e igrejas para construção do homem que serve a sociedade”.
Apesar destas ocorrências, o ministro do Interior sem dar pormenores, informou que reduziram no país, os crimes violentos, tais homicídios, agressões sexuais, ofensas à integridade física, roubos e raptos.
Dados apresentados por Eugénio Laborinho, apontam que dezasseis mil 290 crimes de natureza diversa foram registados no primeiro trimestre deste ano, menos dois mil 77 do que no período homólogo do ano passado.
Segundo o governante, apesar da redução de alguns tipos de crimes, o país deve redobrar o combate a extração ilegal de recursos minerais estratégicos, crimes cibernéticos, pesca ilegal, danos e furtos de bens públicos, contrabando de combustíveis, imigração ilegal, entre outros.
O ministro reiterou a necessidade do reforço da segurança das fronteiras nacionais, a redução dos índices de criminalidade e sinistralidade rodoviária, assim como a melhoria dos métodos de combate aos crimes de natureza económica e financeira.