A comercialização em grande escala de máscaras cirúrgicas é resultado do uso obrigatório estipulado como medida para a prevenção da pandemia. Em Luanda, actualmente o preço varia de 500 Kz a 7 mil Kz cada caixa de 50 unidades.
Numa ronda feita na capital do País, o Expansão apurou que no mercado do São Paulo a caixa de 50 máscaras custa 500 Kz e o preço pode ser negociado até aos 450 Kz. No retalho, as máscaras têm sido comercializadas pelos ambulantes a 4 máscaras 50 Kz ou 8 no valor de 100 Kz.
Mas há quem venda mesmo a 10 Kz, ou seja, 10 máscaras 100 Kz. As vendedoras desconhecem os principais fornecedores das máscaras com selo made in China, mas contam que compram numa loja na Gajajeira, no São Paulo, no valor de 21.500 a embalagem de 50 caixas. “Compramos as máscaras mesmo aqui no São Paulo. Revendemos barato para despachar o negócio, normalmente não temos muito lucro”, disse uma jovem que se identificou apenas por Paula, que vendia aos automobilistas na rua Ngola Kiluanje. Na cidade da China a caixa de máscara custa mil Kz. O material vem do país que deu nome àquela cidade, no município de Viana. Nas farmácias, os preços começam em 2.500 Kz e vão até aos 5 mil Kz.
Segundo informação a que o Expansão teve acesso, um grupo de empresários chineses e angolanos trouxe para o País vários contentores de máscaras, mas foram impedidos pelas autoridades locais do sector da saúde por falta de certificação do material. Ainda assim, essas máscaras estão a ser comercializadas a retalho em várias partes de Luanda a preços baixos.
Expansão