ANGOP: O músico Rei da Costa, co-fundador do agrupamento musical Sassa Tchokwe Internacional, faleceu na madrugada de hoje, domingo, em Saurimo (Lunda Sul), numa das unidades hospitalares vítima de doença, soube a ANGOP de fonte familiar.
A padecer de diabetes desde 1992, o seu estado de saúde foi-se deteriorando, resultando na necessidade de amputação da perna direita na República Democrática do Congo, em 2018.
Desde esta altura, o artista passou a locomover-se só socorrido de cadeira de rodas e muleta, anos depois, internou em 2023 no hospital onde veio a falecer.
Com o agrupamento Sassa Tchokwe foram produzidas obras como “Lunda A Sokoloke”, “Garimpeiro”, “Soni Mandvunbu”, “Txisela”, “Sinergia”, “Muno Ukalu Kuyuka”, “Celestino Kahona”, “David Txifumani”, “Kufua Txa Muat Yav” e “Palancas Negras”, esta última dedicada à selecção nacional de futebol sénior masculino.
Separado desde 1999 do agrupamento musical Sassa tchokwe Internacional, gravou uma dezena de álbuns, sendo o último intitulado “Chance Jami”, em 2020, que retrata a sua vida e os momentos vividos após amputação da perna direita na República Democrática do Congo em 2018.
A sua mais recente obra discográfica lançada em 2021, tem como título intitulada “Khosso Lia Buaza”.
De nome próprio, Ilunga Mabanza da Costa, nasceu no município do Cuilo (Lunda Norte) a 02 de Dezembro de 1956, começou a dar os passos na música com nove anos de idade, num grupo coral da igreja protestante, tendo com a família refugiando-se à RDC, onde aprendeu o canto e instrumentos.
Yakumbi é mais recente obra artística de Rei da Costa, lançada em 2021.