Oficializa-se esta terça-feira (05.10), em Luanda, a Frente Patriótica Unida (FPU).
O movimento político é constituídos pelos partidos UNITA, Bloco Democrático e o integrantes do projecto PRA-JA Servir Angola de Abele Chivukuvuku.
O objecto da frente é trazer uma alternância política em Angola. Ou seja, retirar o MPLA do poder nas eleições gerais de 2022.
Vizinhos e amigos
Em 2020, o presidente da república, João Lourenço, reconheceu que a oposição “tinha o direito de chamar os seus vizinhos e amigos para retirarem o MPLA do poder”.
Mas, nos últimos dias, muitos observadores dizem que os “camaradas”, têm revelado um certo medo com a materialização da Frente Patriótica Unida, que conta com rostos de Adalberto Costa Júnior, Abel Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes.
Outros vizinhos no muro?
Apesar de a iniciativa ser aplaudida por muitos cidadãos e organizações, outras formações políticas parece não se reverem no movimento. É o caso da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional para Libertação de Angola (FNLA) e o APN de Quintino Moreira.
As alegações destas forças políticas são várias: algumas entendem que não foram contactadas formalmente e outras, dizem que já fazem parte de uma coligação e não vêem sentido participar em mais uma frente.
A verdade é que, até ao momento, apenas a UNITA, BD e o PRA-JA fazem parte da chamada tripartida da oposição angolana.
Afonte