• 1 de Dezembro, 2024

OMUNGA promove campanha cívica “meu voto é sério”

 OMUNGA promove campanha cívica “meu voto é sério”

A Organização Não Governamental OMUNGA, que dedica na defesa dos direitos humanos, promove campanha cívica “Meu voto é sério” com a  finalidade  de exigir maior transparência e lisura em todo o processo eleitoral.

O projecto vai permitir que os cidadãos manifestem a sua opinião sobre o sentimento e a importância em participar nas eleições, diz a Associação em nota de imprensa que A fonte teve acesso.

No documento assinado pelo seu director executivo, João Malavindele, a OMUNGA refere que a  construção do Estado democrático e de direito passa “essencialmente pela participação de todos cidadãos na vida pública (Art. 52º da CRA), isto é, a participação na vida política e na direcção dos assuntos públicos, directamente ou por representantes livremente eleitos e de ser informado sobre os actos do Estado e a gestão dos assuntos públicos”.

Neste ano de 2022, em Angola realiza as eleições gerais eleição pela terceira vez consecutiva, “todos os cidadãos são chamados a cumprir com as suas responsabilidades assumindo os seus direitos e deveres, a fim de termos um processo eleitoral livre, justo e transparente”, defende a ONG angolana sediada na província de Benguela.

Entretanto, para uma verdadeira festa democrática em Agosto deste ano, a associação exorta o Executivo a melhorar as condições técnicas para que os cidadãos possam aderir à actualização do registo eleitoral sem sobressaltos e a garantia da transparência no processo, bem como conscientizar os cidadãos sobre a importância do voto na consolidação da democracia e melhoria das condições de vida.

A associação apela aos cidadãos a aderirem ao processo de actualização do registo eleitoral para que possam exercer o seu direito de voto.

Para a OMUNGA. as instituições sociais, particularmente os partidos políticos devem promover a “cultura de paz e tolerância no seio dos seus militantes, adoptando a comunicação não violenta”.

Esta Organização Não Governamental também apela à  imparcialidade dos órgãos de comunicação pública, que nos últimos meses têm sido alvos de críticas de cidadãos e de partidos políticos da oposição devido à sua actuação.

A ONG espera por outro lado, pela facilitação do processo de credenciamento dos observadores nacionais, e exorta o Tribunal Constitucional a ser “um mero espectador” nas eleições deste ano, em que o povo vai escolher o Presidente da República, vice.Presidente da República e deputados da Assembleia Nacional. .

 

 

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