Redacção- O Grupo de Trabalho de Monitoria dos Direitos Humanos (GTMDH) repudia a onda e perseguições e detenções de activistas em Angola e apela ao Presidente da República a acabar com estes actos violentos em que as vítimas são críticos da sua governação.
O GTMDH não vê nenhuma necessidade do Governo ou outro grupo de interesse através da Polícias Nacional perseguir e ou deter, arbitrariamente cidadãos defensores dos direitos humanos.
O repúdio do GTMDH está manifestado em nota de imprensa que A Fonte teve acesso, onde se destaca o julgamento da activista Laurinda Gouveia e seu marido por crime de desobediência e a detenção do advogado Zola Bambi, impedido de prestar assistência jurídica aos ativistas já absolvidos.
Os factos ocorreram nos dias 4 e 5 do corrente mês, na província de Luanda. A organização não governamental destaca que as “perseguições detenções arbitrárias” dos cidadãos por manifestarem suas ideias, negam o direitos de os angolanos participarem da vida pública e do futuro do país.
O Governo angolano tem a obrigação de respeitar e proteger a liberdade de expressão e de manifestação, garantido pela Constituição da República de Angola, bem como pelos tratados internacionais dos direitos humanos ratificados que Angola ratificou, apela a ONG.
A plataforma que congrega 20 ONG que trabalham na promoção e protecção dos direitos humanos, apela o Presidente da República, João Lourenço, a decidir sobre a estratégia de emprego e “utilização da Polícia Nacional e demais organismos de protecção, de agir com urgência para acabar com a as políticas e práticas abusivas da Polícia Nacional, para garantir o exercício das liberdades fundamentais”.