O cansaço em relação às medidas sanitárias levou a protestos em várias cidades da Europa, no sábado, contra as restrições para conter a COVID-19.
Nos Países Baixos, milhares de pessoas marcharam pela cidade de Utrecht contra o confinamento parcial imposto há três semanas, que inclui o encerramento de bares, restaurantes e locais públicos às 17h. As taxas de infeção diminuíram esta semana, mas continuam perto de níveis recorde.
Outra manifestação em Viena, na Áustria, pelo terceiro fim de semana consecutivo, numa altura em que o país está em confinamento parcial desde 22 de novembro. O protesto reuniu 40 mil pessoas de acordo com a polícia.
Em Barcelona, Espanha, os manifestantes reuniram-se para protestar contra a recente entrada em vigor do passe sanitário. Passa a ser obrigatório no acesso restaurantes, bares, ginásios e hospitais.
Em França, foi a vez dos profissionais de saúde se manifestarem nas ruas de Paris. Não contra as medidas sanitárias desta vez, mas para “defender o sistema público de saúde”. Denunciaram, a falta de pessoal, a falta de camas e as más condições de trabalho nos hospitais, que levam a contínuas demissões.
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