O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República disse, este sábado (9), em Luanda, que há partidos políticos que “levantam suspeições de fraude, visando a instauração de um clima de intimidação, insegurança e terror no seio das populações, antes da convocação das eleições.”
“Este jogo faz parte de uma estratégia errada e irresponsável de quem não sabe, nem está preparado para coabitar em ambiente de paz, concórdia e estabilidade”, sublinhou.
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República lembrou que “nos dias de hoje, partidos políticos existem para alcançar o poder e podem fazê-lo através da participação em eleições abertas e autênticas.”
Furtado apelou às FAA “a jogarem o papel congregador de unidade na diversidade”, para garantir a paz e a estabilidade conquistadas em 2002. O antigo chefe do Estado-Maior das FAA lembrou que, naquela altura, a concorrência política para a conquista do poder “era muito mais pacífica do que nos dias de hoje e a sociedade civil era um exemplo de organização, de tolerância política e mais homogénea.”
“Hoje, apesar da sua heterogeneidade não se deixará levar pelas influências dos falsos activistas que, a todo o custo, querem chegar ao poder por via da desordem, desobediência civil e actos de intolerância política”, alertou.
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República defendeu que as FAA “não devem permitir que a paz e a estabilidade sejam ameaças”, mantendo-se firmes na defesa da pátria e na garantia da segurança dos cidadãos, da soberania e integridade territorial, dos símbolos nacionais, das instituições públicas e da democracia.
Lembrou que as FAA são um elemento chave na estabilidade e desenvolvimento do país, uma vez que, têm participado em várias actividades sociais, com destaque para a desminagem, reconstrução de estradas, pontes, barragens e demais infra-estruturas críticas, produção e diversificação da economia nacional.
O chefe do Estado-Maior General das FAA, Egídio de Sousa e Santos, reiterou “a total disponibilidade e prontidão das Forças Armadas na defesa da pátria, da soberania e integridade territorial”, no quadro da legalidade constitucional, tendo sempre presente a garantia do normal funcionamento das instituições do Estado Democrático e de Direito.
As comemorações do 30º aniversário das FAA foi marcado com a realização de uma conferência sobre o tema “FAA, 30 anos – desafios actuais e perspectivas”, apresentado pelo general Abreu Muengo Kamorteiro, que explicou os meandros pelos quais as FAA passaram para a sua unificação, projecção, consolidação e desenvolvimento.