O presidente da UNITA criticou hoje “censura permanente” em Angola, que considerou estar na origem da intimidação de jornalistas dos canais públicos, sublinhando que as ameaças não partiram da direção do seu partido.
O presidente do partido União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto da Costa Júnior, comentou neste domingo (12.09) as ameaças de que foram alvo jornalistas dos canais públicos angolanos TPA e TV Zimbo ao cobrirem uma manifestação, ontem (11.09), convocada pelo seu partido.
O líder da UNITA condenou as ameaças, que disse “não terem partido da direção da UNITA”, mas lamentou também a exclusão de que o partido alega ser alvo na cobertura mediática dos órgãos estatais.
Os profissionais da imprensa foram intimidados e ameaçados por manifestantes durante a cobertura da marcha que juntou neste sábado (11.09), em Luanda, milhares de apoiantes e simpatizantes da UNITA e outros partidos da oposição angolana, bem como membros da sociedade civil, que exigiam, entre outros, eleições transparentes.