• 29 de Novembro, 2024

Presidente ucraniano pede protestos à escala mundial contra a guerra

 Presidente ucraniano pede protestos à escala mundial contra a guerra

Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

 

O Presidente Volodymyr Zelensky, rosto da resiliência ucraniana, apelou a protestos à escala mundial esta quinta-feira, dia que marca um mês desde o início da invasão russa. “Manifestem-se em nome da paz”, pediu.

“Mostrem a vossa posição. Manifestem-se em nome da paz, com símbolos ucranianos, para apoiar a , apoiar a liberdade, apoiar a vida. Manifestem-se no emprego, em casa, na escola e nas universidades”, apelou Volodymyr Zelensky, numa mensagem de vídeo em inglês, divulgada na quarta-feira (23.03) à noite.

Na véspera do dia que marca o primeiro mês da invasão russa, o líder ucraniano pediu ao mundo que “se levante contra a guerra” iniciada a 24 de março. “Tornem-se visíveis e façam-se ouvir. Digam que as pessoas são importantes. A liberdade é importante. A paz é importante. A Ucrânia é importante”, sublinhou.

O Presidente ucraniano agradeceu o apoio que o seu país tem recebido ao longo das últimas semanas, mas salientou que “a guerra continua” e deixou um alerta: “Este é apenas o começo para a Rússia em terras ucranianas. A Rússia está a tentar acabar com a liberdade de todas as pessoas na Europa. De todas as pessoas no mundo. Tenta mostrar que apenas a força bruta e cruel importa.”

Cimeiras em Bruxelas

Bruxelas acolhe esta quinta-feira (24.03) três cimeiras de alto nível, com os líderes da NATO, do G7 e da União Europeia (UE)com a presença do Presidente norte-americano, Joe Biden, de visita à Europa.

Zelensky, que tem insistido em apelos de mais ajuda de armas e na zona de exclusão aérea, irá discursar, através de videoconferência, na reunião extraordinária de líderes da Aliança Atlântica.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu que a adesão da Ucrânia à NATO “não está na agenda” da cimeira.

“Espero que os aliados concordem em fornecer apoio adicional, incluindo assistência de segurança cibernética, bem como equipamentos para ajudar a Ucrânia a se proteger contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares”, reiterou.

 

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