Os jornalistas que se deslocaram esta sexta-feira (11.02) para cobrir o início do julgamento do empresário luso-angolano Carlos São Vicente foram expulsos do Tribunal da Comarca de Luanda.
O tribunal permite apenas a entrada de um jornalista, e o mesmo é impedido de gravar e fazer anotações da audiência.
As orientações causaram a revolta dos profissionais que estão a protestar a decisão da 3ª secção dos Crimes Comuns do Tribunal da Comarca de Luanda. O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas, Teixeira Cândido, acaba de chegar ao local.
O julgamento do empresário indiciado pelos crimes de peculato e branqueamento de capitais começa esta sexta-feira, após adiamento no passado dia 26 de janeiro.
Branqueamento de capitais, fraude fiscal envolvendo valores superiores a mil milhões de euros e peculato são os crimes imputados a Carlos São Vicente, casado com Irene Neto, filha do primeiro presidente angolano, António Agostinho Neto.