Mais de oito mil casos de violação das fronteiras nacionais foram registados, no primeiro semestre deste ano, pela Polícia de Guarda Fronteira (PGF), mais 2.350 ocorrências em relação a 2020.
De acordo com o comandante da Polícia de Guarda Fronteira, comissário-chefe Francisco Paiva, que falava durante a cerimónia alusiva ao 43º aniversário da corporação, no período em análise foram detidos 45 mil e 575 cidadãos de diversas nacionalidades, por entrada ilegal no território nacional.
Conforme o oficial, as fronteiras mais críticas são as das províncias de Cabinda, Zaire, Lunda Norte, Moxico, Cuando Cubango e do Cunene.
“Os cidadãos que violam as nossas fronteiras têm como motivação a procura de bens e serviços, o garimpo e tráfico de diamantes, contrabando de combustível e de mercadorias diversas, pesca, caça furtiva, entre outros”, salientou.
Francisco Paiva acrescentou que, em fase de pandemia, a corporação tem registado o aumento de casos de contrabando de combustível e de produtos da cesta básica nas fronteiras com a RDC, Zâmbia e Namíbia.
A PGF é um dos ramos da Polícia Nacional que tem por vocação garantir a ordem, segurança, tranquilidade públicas e a inviolabilidade das fronteiras angolanas.
Angop