• 9 de Abril, 2025

Quintino Moreira promete caminho de ferro entre Luanda e Uíge

O candidato da Aliança Patriótica Nacional (APN) promete promover a construção de uma linha férrea que ligue Luanda e às minas de ouro de Mavoio, no município de Maquela do Zombo, província do Uíge.

Entre as várias garantias eleitorais, Quintino Moreira adiantou, também, que nos primeiros seis meses da sua governação vai fazer funcionar as minas de ouro de Mavoio, consideradas uma das principais prioridades de um eventual governo da APN, que terá, como finalidade, o escoamento da produção para os demais países do mundo.

Para o político, tais empreendimentos, ajudariam os esforços empreendidos para a criação de milhares de empregos e promover a produtividade para o desenvolvimento da província do Uíge.

No entender de Quintino Moreira, estes investimentos serão executados, caso vença o pleito de 24 deste mês. A construção de uma nova universidade pública na província do Uíge foi anunciada pelo político, para acolher os candidatos ao ensino superior.

Mudança de paradigma e 50 milhões de empréstimos.

O presidente do APN, que liderou, também, uma marcha que percorreu algumas artérias da cidade do Uíge, considerou ser urgente mudar o paradigma político de Angola, que deve ser liderada pela sua formação política. “Essa mudança, essa alternância que só tem que acontecer com a Aliança Patriótica Nacional, funcionará como um governo do povo, virado para o povo, para resolver todos os problemas da fome, da pobreza e do desemprego”.

Quintino Moreira disse que vai começar por resolver os problemas do Uíge, a começar com pela cedência de créditos bonificados aos camponeses e produtores de café, de forma a incentivar a produção alimentar. Precisou que um eventual governo da Aliança atribuiria um empréstimo na ordem de 50 milhões de kwanzas, para cada um dos cafeicultores da província.

O incentivo à produção, disse, é um desafio que permite Angola voltar a constar entre os três maiores produtores de café no mundo. O aumento da produção da madeira, o alargamento e construção de estradas são outras das promessas que dominaram a sua intervenção no acto de massas, em que compareceram cerca de 200 militantes da Aliança.

Fonte: Jornal de Angola

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