A direcção da Clínica Sagrada Esperança no Soyo, província do Zaíre, proíbe os trabalhadores da falarem as línguas nacionais no local de trabalho.
Num comunicado interno que circula nas redes sociais, o departamento dos recursos humanos daquela unidade hospitalar afecta à diamantífera Endiama, promete sancionar os funcionários que desrespeitarem a decisão da empresa.
“A CSE MEDIS SOYO, vem através da Secção de Recursos Humanos comunicar que doravante os funcionários estão expressamente proibidos de falar línguas nacionais dentro da instituição. Em caso de incumprimento, incorrerão a procedimentos disciplinares”, lê-se no documento.
Na província do Zaíre a língua predominante é o kikongo. Na aquela região é comum os trabalhadores e os utentes comunicarem-se na língua local. A clínica determina também que as línguas nacionais só poderão ser faladas excepcionalmente para comunicação “com pacientes que tem dificuldades em falar a lingua oficial Portuguesa”.