O Conselho Nacional da Juventude (CNJ), continua atribuir bolsas de estudo à jovens sem capacidade financeira para dar sequencia aos estudos.
Esta semana, por exemplo, o CNJ, assinou um acordo com Instituto Superior Politécnico do Zango (ISPOZANGO) que vai ceder mil bolsas.
“As bolsas de estudo são para os jovens de famílias mais desfavorecidas…um engraxador de sapatos, um lotador de táxi, um lavador de carro, um moto taxista, pode sentar na mesma sala de aula com os filhos dos dirigente dos fatos e gravatas e estudarem juntos para futuramente concorrerem em pé de igualdade nos mais variados campos da sociedade”, escreveu Isaías Kalunga, presidente do Conselho Nacional da Juventude.
Para este dirigente associativo “a escola é o local ideal de corte da linha divisória de classes e tornar Angola uma Nação historicamente forte”, lê-se na sua publicação.
Cinco mil bolsas já atribuídas
Em declarações afonte, André Araujo, secretário Nacional para Programas e projetos do CNJ, revelou que desde 2021(coordenada pela estrutura nacional), a instituição associativa, já atribuiu, até ao momento, mais de cinco mil bolsas de estudos.
Segundo Araújo, estas oportunidades não são atribuídas apenas as organizações que compõem o conselho, mas também a organismos do estado como, por exemplo, as Forças Armadas Angolanas.
“Atribuímos quotas as organizações membros os conselhos municipais, organismos do estado , como as FAA, Polícia, Antigos combatentes para os seu filhos e aos jovens no geral se inscrevem na Sede do CNJ”, disse.
Quem pode candidatar-se?
Apesar de o Conselho Nacional da Juventude adoptar uma política de maior acessibilidade das bolsas a alunos de família carenciadas, André Araujo revela que todos podem candiarem-se desde que tenham a condição de elegibilidade reunida.
“Não há limite de quem pode se candidatar, apenas o limite pode ser em função das vagas que nos são disponibilizadas nas instituições do ensino superior”, revelou.
Quais são as modalidade?
Questionado sobre as modalidades das bolsas de estudo já atribuídas e que têm sido dadas, o responsável, respondeu:
“Temos as duas modalidades, mas as comparticipadas são as de maior número. Dada a função lucrativa das instituições do privadas de ensino”.
“O CNJ não paga a diferença, apenas negocia para que a universidade baixe os valores das propinas para os nossos bolseiros”, concluiu.