A greve dos enfermeiros, começou, na manhã desta segunda-feira, em todo o país.
Entre as reivindicações estão a melhoria das condições de trabalho, pagamento do subsidio da covid-19 entre outros.
Segundo Cruz Mateta, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Angola, a paralisação visa repudiar a alegada violação dos seus direitos por parte do Estado.
“Queremos comunicar a nível nacional e internacional que a greve é um facto. Os profissionais estarão defronte as unidades sanitárias para reivindicar os seus direitos que estão a ser violados”, disse.
Cruz deixou também um apelo aos enfermeiros grevistas:
“A greve é pacífica. Não é para criarmos conflitos dentro das unidades sanitárias, mas vamos estar lá presentes para mostrar a nossa insatisfação contra os nossos direitos que estão a ser violados.”
“Ninguém deve ser molestado”
Por sua vez, Paulo Luvualo, bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Angola apela ao entendimento entre as partes e espera que nenhum dos médicos seja molestado por aderir ou não à paralisação.
“Aqueles que aderirem a greve não podem ser molestados e os que não aderirem também não devem ser molestados. Os profissionais de enfermagem devem pautar pelos princípios éticos e deontológicos mantendo os serviços de acordo com a lei da greve, a entidade patronal, apelamos quem devem optar pelo dialogo”, aconselhou.
Afonte sabe que as negociações entre o sindicato dos enfermeiros e o Ministério da Saúde começam amanhã pelas 14h.